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Languiru inicia turma inédita em Serviços de Supermercado

A Cooperativa Languiru, numa parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo do Estado do Rio Grande do Sul (Sescoop/RS), a Cooperativa Educacional de Ensino Básico (Coopeeb) e o Colégio Teutônia, está desenvolvendo atividades da primeira turma do curso de Serviços de Supermercado do Programa Aprendiz Cooperativo. As atividades iniciaram no mês de fevereiro e envolvem 23 estudantes, sendo parte deles filhos de associados da Cooperativa, que terão oportunidade diferenciada de ingresso no mercado de trabalho.

Em momento de integração, o grupo recebeu orientações quanto ao programa de aprendizagem, com detalhes sobre os dias de aula e horários, benefícios, manual de conduta, trabalho em equipe e responsabilidades, além de apresentação institucional da Languiru e orientações sobre segurança no trabalho. A acolhida foi conduzida pela psicóloga Júlia Andressa Portz, pela auxiliar de Recursos Humanos, Dionéia Ester Grave, e pelo técnico em Segurança do Trabalho, Afrânio Henrique Wietholter.

O curso é direcionado para o atendimento na área dos supermercados, visando à qualificação e capacitação de jovens para atuarem nesse segmento. A demanda atende grande oferta de postos de trabalho no varejo, focando na qualificação e capacitação de mão de obra que venha a proporcionar atendimento diferenciado e de qualidade.

A formação teórica está sendo desenvolvida pela Coopeb nas instalações do Colégio Teutônia, cujo conteúdo programático aborda cidadania e trabalho, cooperativismo, empreendedorismo, linguagem e comunicação, matemática comercial e financeira, informática, formação humana e científica, além de apresentação ao mercado de trabalho. Ao todo serão 1.000 horas de formação, intercaladas entre teoria e prática nas unidades de varejo da Languiru, com duração média de 18 meses.

“Esses aprendizes serão qualificados e estarão capacitados para atuar na área dos supermercados. A partir desta primeira turma, novos grupos deverão ser formados”, avalia a coordenadora de Recursos Humanos da Cooperativa, Dionéia Hergemöller.

Além do curso de Serviços de Supermercado, ainda são oferecidas qualificações nas áreas de Processamento de Carnes (turmas Regulares e Pessoas com Deficiência – PcDs), Eletrotécnica Básica, Auxiliar Administrativo e Aprendiz Cooperativo do Campo. Atualmente, a Languiru conta com oito turmas em atividade, com 147 aprendizes cotizados.

O presidente da Cooperativa Languiru, Dirceu Bayer, enaltece o programa de aprendizagem. “Parabéns aos que buscam este aprimoramento técnico-educacional. As cooperativas abrem suas portas a esses jovens que chegam ao mercado de trabalho com grande diferencial, com desenvolvimento pessoal e profissional, o que contribui para sua maturidade. O Aprendiz Cooperativo é um pequeno passo, carregado de importância no preparo para a vida”, ressalta, definindo o cooperativismo como um dos pilares do desenvolvimento do Vale do Taquari.

Sentimento de gratidão

Também em fevereiro iniciaram as atividades para mais uma turma do Programa Aprendiz Cooperativo para Pessoas com Deficiência (PcDs). Com dez estudantes inscritos para o curso de Processamento de Carnes, a programação iniciou com momento de integração, que também contou com o envolvimento de familiares, orientado de maneira lúdica pela equipe do setor de Recursos Humanos e de Segurança do Trabalho da Languiru, além da gestora do programa de aprendizagem no Colégio Teutônia, Maitê Schuhmann.

Esta é a quarta turma de aprendizes PcDs, que já teve a participação de 30 jovens no programa de aprendizagem. Desses, cerca de 40% permanecem na Languiru como colaboradores efetivados.

“Com mais esta turma, a expectativa é de que os aprendizes concluam o curso e, por meio desse processo de aprendizado, realizem o ingresso nas atividades da Languiru de forma gradativa, estando preparados para a sua atuação no mercado de trabalho”, destaca Dionéia.

Serão 1.104 horas de atividades, entre teoria e prática, com término previsto para julho de 2019. “Percebo nitidamente o quanto eles se desenvolvem ao longo do programa, descobrindo capacidades que nem imaginavam que poderiam existir dentro deles”, avalia a psicóloga Júlia.

Entre as dificuldades, ela cita a resistência de algumas famílias em permitir que os filhos participem do programa e consigam mostrar que a pessoa com deficiência pode ser o profissional que a empresa necessita para ocupar uma vaga, e não apenas para cumprir a cota. “Os PcDs podem ser pessoas produtivas. É importante que a sociedade entenda que incluir é respeitar as singularidades de cada um, ou seja, é respeitar o que cada um tem de diferente e especial. Mas, o mais importante, é que estes desafios não são impedimento comparado à força de vontade deles em concluir o programa e conseguir se inserir no mercado de trabalho”, comenta Júlia.

“Eles saem do programa mais preparados, sabendo trabalhar em equipe, com a autoestima mais elevada, se sentindo úteis, capazes e fazendo parte da sociedade, sabendo ainda que cada um deles tem plenas condições para desempenhar um bom trabalho neste mercado altamente competitivo”, conclui a psicóloga.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Languiru