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Sucessão familiar rural foi tema do 5° Seminário de Líderes Coopatrigo

Nos dias 10, 11 e 12 de agosto a Coopatrigo esteve realizando o seu seminário de líderes reunindo os delegados das suas regionais, conselheiros e direção, como ocorre tradicionalmente após o encerramento do primeiro semestre.

O local escolhido neste ano para a realização deste encontro foi as Thermas de Machadinho, onde após os trabalhos do Seminário os líderes e seus cônjuges puderam aproveitar a estrutura turística do local que fica na divisa do Rio Grande do Sul com Santa Catarina e possui uma das melhores águas termais do Brasil, com propriedades medicinais que brotam de suas fontes com temperaturas de 46ºC.. “Nestes encontros estamos envolvendo a família para o fortalecimento da cooperativa e também para promover a integração de todas as regiões da nossa abrangência”, afirmou o presidente da Coopatrigo Ivo Batista, registrando que este foi o maior encontro já realizado com os 13 municípios da abrangência representados, reunindo reuniu mais de 100 pessoas.

Além da apresentação dos números contábeis do primeiro semestre e projeções de faturamento para o segundo semestre, onde a cooperativa tem a meta de ultrapassar R$1 bilhão de faturamento, também foram apresentados os investimentos realizados e os que estão previstos para serem concluídos até o final do ano. Como tema do seminário foi colocado na pauta de discussões um assunto que é muito importante na atualidade na grande maioria das propriedades, que é a “sucessão familiar rural”.

Para abordar o assunto foi contratada a conferencista Icledes Maria Matté, do Instituto Prosperittá, de Erechim, que possui vasta bagagem na área de palestras para cooperativas e empresas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

Segundo ela, o tema sucessão familiar na agricultura tem se tornado central nas discussões relacionadas ao campo, já que as implicações da dificuldade de permanência dos jovens no campo e da adequada transição de gestão dos estabelecimentos agropecuários são de cunho social e econômico.

O processo de transferência de patrimônio entre gerações na agricultura implica em retirar do processo de gestão do estabelecimento as gerações mais velhas e, em contrapartida, visar a formação de um novo agricultor gestor. Nessa etapa reside um gargalo, uma vez que os filhos, na maioria das vezes, não são preparados para gerenciar a propriedade, bem como não recebem instruções e autonomia no processo de formação e sucessão. Esse erro gerencial por parte das famílias rurais faz com que muitos filhos só assumam a propriedade, do ponto de vista gerencial, quando os pais morrem. Nestes casos, o despreparo e, em alguns casos, a falta de identificação com o negócio da família pode ocasionar uma inadequada gestão, insucesso e/ou a venda da propriedade.

Matté disse que a melhor sucessão ocorre com o diálogo entre as partes, devendo este processo iniciar o mais cedo possível, e os pais precisam ter a convicção de que os filhos ou o sucessor ame a atividade agrícola para ter sucesso nesta sucessão.

O presidente do Conselho Central de Representantes, Fábio Rambo, disse que o assunto é muito oportuno e a Coopatrigo demonstra a sua visão de futuro ao propor esta discussão, a qual deve ser mais aprofundada e também estendida para todo o quadro social da Cooperativa.

O presidente Ivo Batista agradeceu a presença da liderança em mais este seminário, o que é muito importante para a cooperativa, pois demonstra comprometimento dos delegados e conselheiros. Ele disse ainda que a Coopatrigo vem conseguindo manter o seu crescimento econômico, mas também precisa olhar para o futuro e principalmente fazer com que os jovens participem mais da cooperativa de seus pais.

Fonte: Assessoria de Comunicação Coopatrigo