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Coopermil produzirá sua própria energia elétrica e anuncia investimentos

 

A Coopermil, de Santa Rosa, incorporou a seu patrimônio uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH) no Rio Comandaí, em Guarani das Missões, que foi recuperada na justiça através de leilão reverso no processo de recuperação judicial da Giovelli e Cia Ltda., de Guarani das Missões. A Pequena Central Hidrelétrica encontra-se atualmente desativada (fornecia energia para a Giovelli). “Vamos investir na sua ampliação, jogando a energia para a RGE (distribuidora). Isso permitirá que a Coopermil venha gerar cerca de R$ 500 mil/mês que consome atualmente com energia elétrica em toda sua estrutura de graneleiros, mercados e unidades”, explicou o presidente da Cooperativa, Joel Capeletti, que disse que o BRDE está interessado em financiar o investimento. Devem ser aplicados em torno de R$ 5 milhões na ampliação da capacidade de geração de energia elétrica.

Junto com a PCH, a Coopermil também incorporou uma unidade de atendimento e recebimento de grãos da Giovelli e Cia, localizada em Santo Ângelo, que já deve estar preparada para receber trigo em 2020. Além de atender as necessidades de armazenamento de grãos, o novo ponto significa uma ampliação na área de atuação. “Numa projeção inicial que fizemos, com a PCH e a unidade de recebimento será recuperado em oito anos o valor que estava registrado na recuperação judicial”, sem levar em consideração o valor patrimonial dos bens adquiridos, ressaltou Capelletti.

Apesar do cenário imposto pelo novo coronavírus, a Coopermil está investindo mais R$ 2,7 milhões numa nova unidade de recebimento de grãos em Linha Boa Vista, interior de Santa Rosa (próximo da divisa com Senador Salgado Filho). Deve entrar em operação durante a próxima safra de trigo. A capacidade inicial é de 100 mil sacas de soja, mas devendo chegar a 200 mil numa segunda etapa.

Outro investimento que corre paralelo na Coopermil é o novo Centro de Distribuição (CD) de Supermercados. A área, já adquirida, localiza-se na ERS-344, em frente ao trevo do anel rodoviário. O projeto arquitetônico já está concluído e na semana passada iniciaram as negociações de orçamentação da obra civil. Todo o projeto prevê um investimento de R$ 7 milhões, com limite pré-aprovado junto ao BRDE. Pode chegar a mais de 5 mil m² de área construída. A Coopermil tem cinco anos para desativar o atual CD no centro da cidade, em função das determinações do Plano de Mobilidade imposto pelo Governo Municipal. Um ano já se foi. O projeto deve ser executado a partir de 2021.

Com informações e fotos da Assessoria de Comunicação da Coopermil