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Discussão sobre o cooperativismo de trabalho é levada ao Ministério Público

A situação das cooperativas de trabalho do Estado será discutida novamente nesta quarta-feira (12/12). Autoridades e cooperativistas gaúchos tentarão chegar a um entendimento, junto ao Ministério Público do Trabalho do Rio Grande do Sul (MPT), quanto à atuação das cooperativas do ramo. A audiência com a procuradora-chefe do MPT, Silvana Martins, acontece às 11h, na sede do Ministério Público (Rua Ramiro Barcelos, 104, Porto Alegre). “Queremos pedir compreensão e tolerância àqueles que tentam impedir 107 mil associados de cooperativas de trabalhar e gerar renda para suas famílias”, afirma o presidente do Sistema OCERGS-SESCOOP/RS, Vergilio Perius, que participará da reunião.
 
O encontro contará com a presença, ainda, do presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo da Assembléia Legislativa, deputado Adolfo Brito; do secretário de Relações Institucionais e presidente do Conselho Estadual de Cooperativismo, Celso Bernardi; do secretário executivo do Conselho de Cooperativismo da Secretaria de Relações Institucionais do Estado, Lino Hamann; do presidente da Federação das Cooperativas de Trabalho do Rio Grande do Sul (Fetrabalho), Paulo Dias; e do chefe de gabinete da Delegacia Regional do Trabalho, Saulo Macalós.
 
A luta das cooperativas de trabalho
O cooperativismo de trabalho luta contra a assinatura de Termos de Ajuste de Conduta pelo Ministério Público do Trabalho, que fazem com que a atividade seja inviabilizada. O Sistema OCERGS-SESCOOP/RS está realizando uma série de ações para que os direitos e interesses do ramo sejam respeitados. Na última semana (06/12), representantes das cooperativas de trabalho lotaram a sala da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo, na audiência pública que discutiu a atividade. Na ocasião, parlamentares e autoridades reforçaram seu apoio ao cooperativismo de trabalho, destacando a função social e a legalidade do ramo.