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Cooperativas agropecuárias gaúchas se reúnem para debater safra de trigo

Representantes de 28 cooperativas associadas à Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) participaram na quinta-feira, 11 de maio, e sexta-feira, 12 de maio, de um fórum sobre a cultura do trigo. O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, representou a entidade.

Com o objetivo de trocar informações sobre a cultura e auxiliar no planejamento da safra, dirigentes, comerciais e técnicos ouviram especialistas que abordaram temas técnicos e de mercado no evento realizado no Recanto Maestro, em Restinga Seca (RS).

Na abertura do evento, o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, informou que o planejamento do ano junto ao Conselho de Administração foi o de realizar diversos encontros ao longo do ano para debater os desafios para as cooperativas agropecuárias como forma de promover a integração. “Outro propósito é fazer essa convergência do cooperativismo gaúcho para ter uma linguagem e ter um objetivo. Temos muitos desafios, por isso é importante termos este momento de congregação”, salientou.

Na sexta-feira, o primeiro debate foi sobre Sistema de Produção, Posicionamento de Cultivares e Manejo, com a equipe técnica da Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL) com o coordenador Geomar Corassa, o especialista em manejo de culturas Tiago Horbe e o especialista em fitopatologia Carlos Pizolotto. Após abordar questões técnicas, os técnicos trouxeram as reflexões para a safra 2023, como cuidar os períodos de geada observando cultivares e época de semeadura, densidade de plantas e nitrogênio, se atentar com as doenças como, por exemplo, a Giberela, fazer o manejo fitossanitário personalizado e realizar o escalonamento da safra.

No segundo painel da sexta-feira, foi debatido o posicionamento do Cooperado x custos de produção, com a representação de três cooperativas de regiões diferentes do Estado. Participaram João Gabriel, da Coopermil, de Santa Rosa (RS), Evandro Schmatz, da Cotriel, de Espumoso (RS) e Alexandre Doneda, da Cotrijal, de Não-Me-Toque (RS). Cada um apresentou um histórico e as perspectivas para a safra de trigo em sua região e como estão os custos de produção nas suas regiões. O painel teve a participação também do representante da Cotrisal, de Sarandi (RS), Márcio Witter, que falou sobre a integração das áreas técnicas com a gestão para levar as demandas dos produtores associados às cooperativas.

Fechando os painéis da sexta-feira, o tema foi mercados e canais de comercialização. O diretor industrial do Moinho Orquídea, Dirceu Bertarello, abordou o tema “Mercado Doméstico – Trigo Gaúcho e a Visão dos Moinhos”. Já Javier Alvarez de Toledo Lutz, representante da Cargill, falou sobre “Mercado Externo – Exportação Safra 2022/2023 e Expectativa da Nova Safra”. E Jairo Faccio, da JF Agronegócios, explanou sobre “A Experiência da Cabotagem, Oportunidade Logística e Perspectivas”.

Anteriormente, na noite de quinta-feira, foi realizada palestra com Arnaldo Luiz Torres, do Instituto Creare, com o tema “Se não houver mudança, você dança”, onde abordou temas como a inovação e mudanças nos modelos de negócios.

Fonte: AgroEffective