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Cooperativismo marca presença no Fórum da Soja

O presidente do Sistema Ocergs, Darci Hartmann, participou nesta terça-feira (5) do Fórum da Soja, um dos principais eventos da Expodireto Cotrijal que, pela primeira vez, contou com o apoio da instituição, demonstrando seu compromisso com o setor.

“Apesar de uma safra promissora, o setor enfrenta desafios como as questões de preço e logística. Nesse sentido, a verticalização da gestão profissional nas cooperativas se torna essencial, e o Sistema Ocergs se compromete a ser uma parceira em todas as atividades e debates, visando sempre a capacitação e profissionalização do setor”, ressaltou Darci.

O presidente da Fecoagro/RS, Paulo Pires, que participou do Fórum, destacou a importância da participação das cooperativas nesses debates: “Estamos realizando o fórum com o mesmo formato e as mesmas temáticas, porém mais voltado para as cooperativas e seus parceiros. Incentivamos a participação de gestores, diretores e conselheiros, profissionais altamente qualificados. Para nós é um grande avanço para um evento que teve origem no cooperativismo.”

O Fórum foi marcado por palestras que abordaram as tendências do mercado de soja e milho e a produção de combustíveis renováveis. O fundador e CEO da Agroconsult, André Pessôa, apresentou uma análise de mercado para 2024. Segundo ele, será um ano de desafios no plantio da soja, com a eficácia do cultivo dependendo do momento em que o grão foi plantado. A estimativa para safra atual no Rio Grande do Sull é de 53 sacas por hectare, um aumento significativo em relação às 36,9 sacas por hectare do ciclo anterior.

Biocombustíveis

O fundador e presidente da Be8 e do Grupo ECB, Erasmo Carlos Battistella, compartilhou sua visão sobre a importância do produtor rural não apenas como fornecedor de alimentos, mas também como produtor de energia renovável, setor que está em expansão no Brasil – e no qual o agronegócio desempenha um papel fundamental como fornecedor de matéria-prima.

Durante a palestra, Battistella apresentou gráficos mostrando que 2023 foi o ano mais quente já registrado desde 1850, com uma elevação de 1,52°C. Ele também discutiu possíveis cenários para 2030, quando a população mundial deve chegar a cerca de 8,5 bilhões de habitantes, em comparação com os 8 bilhões atuais.